segunda-feira, 26 de março de 2012

LEVANTAMENTO. PROCON DE CONTAGEM REALIZOU PESQUISA EM OITO ESTABELECIMENTOS
Ovos de Páscoa com preço elevado em 2012
 
 

O Lacta Bis Laka 240 g apresentou maior variação, com acréscimo de 16,95% no preço médio, passando a custar R$ 23,04; consumidor deve pesquisar bastante

A menos de quinze dias da Páscoa, as principais redes de supermercados do país já exibem grandes estoques de ovos de chocolate para atender à demanda dos consumidores. Para não comprar gato por lebre, a orientação é que o consumidor tome alguns cuidados básicos antes de ir às compras. A principal dica é fazer uma pesquisa com antecedência em diferentes estabelecimentos para economizar na hora da compra. Além disso, a data de validade dos produtos também deve ser conferida. O Procon de Contagem divulgou, na última semana, a primeira pesquisa de Páscoa realizada na cidade. Os dados foram coletados entre os dias 11 e 12, em oito estabelecimentos. Foram considerados aspectos como marca, espécie e o tamanho dos 161 itens pesquisados. A maior variação ficou por conta do ovo Prestígio nº 20 de 375 g, com 77,34% de diferença. Em seguida o ovo Chokito com variação de 69,11% e em terceiro lugar o ovo "Meio Laka Meio Diamante Negro" nº 21 500 g, que variou 67,13%. "É importante ressaltar que a numeração dos ovos sofre alteração, não é necessariamente padronizada", afirma a gerente de fiscalização do Procon, Carolina Fernandes Leite. Outra dica importante do Procon local é em relação aos brindes que vêm dentro de alguns ovos. Geralmente, os brinquedos estão protegidos pela garantia legal do Código de Defesa do Consumidor, ou seja, caso apresentem algum defeito, a empresa que vendeu, a que pôs dentro dos ovos e a que fabricou são todas responsáveis. " Não importa se é brinde ou se é ‘surpresa’; estando vinculado a um produto que está no mercado de consumo, tem que obedecer às regras de garantia legal", ressalta Carolina.


Números

Se comparados ao mesmo período do ano passado, os preços médios dos ovos de Páscoa tiveram alta. O Lacta Bis Laka 240 g apresentou a maior variação, com acréscimo de 16,95% no preço médio, passando a custar R$ 23,04. O ovo de Páscoa Nestlé Classic ao leite 240 g aumentou 15,79%. Já o Lacta Meio Diamante Negro 215 g subiu 14,17%. Os dados são de pesquisa de preços do site Mercado Mineiro. A maior variação encontrada foi de 77%, no ovo Lacta - Grandes Sucessos 345 g, que pode ser encontrado com o preço de R$ 20,28 a R$ 35,90. A pesquisa considerou as marcas Ferrero Rocher, Lacta, Garoto e Nestlé. O diretor-executivo do site, Feliciano Abreu, aponta o melhor momento para fazer a compra dos ovos de chocolate. "O ideal é comprar no fim de semana que antecede à Páscoa". Para Abreu, no período inicial de compras, os preços ainda estão sendo adaptados pelos comerciantes, que tendem a forçar a venda com preços mais altos. "A tendência é que os preços caiam até a páscoa", explica. O diretor-executivo destaca a importância da pesquisa de preços. "O consumidor de ovos de chocolate normalmente tem a preferência por determinada marca. Assim, deve-se pesquisar entre supermercados, lojas de departamento ou drogarias para avaliar onde o preço está mais em conta", diz.


quarta-feira, 21 de março de 2012




























Páscoa.Ovo custa seis vezes mais do que barra de chocolate do mesmo sabor, marca e com o mesmo peso
Preço de ovo irrita internauta
Protesto começou no Facebook; indústria explica que há custos extras



Uma comparação de preços entre ovos de Páscoa e barras de chocolate, postada no Facebook pelo perfil "Acorda Cidadão! Diga NÃO ao lucro abusivo!" conseguiu, em poucos dias, milhares de compartilhamentos e comentários na rede social. A imagem amplamente divulgada questiona o motivo de uma barra de chocolate de menos de 200 gramas custar R$ 4 e um ovo da mesma marca, peso e tipo de chocolate valer seis vezes mais, cerca de R$ 24. "Você consegue entender?", pergunta o post.

Para entender, a reportagem de O TEMPO procurou os fabricantes de ovos. Por meio de nota, a Garoto e a Nestlé informaram que a estrutura envolvida na fabricação de produtos de Páscoa é bem maior do que na produção cotidiana: "Desde o custo de embalagem, produção do ovo (mais complexa do que o tablete), contratação de mão de obra para produção e prestação de esclarecimentos sobre os lançamentos ao consumidor".

A explicação é semelhante à da Kraft Foods, detentora da marca Lacta. A gerente de marketing de Páscoa da empresa, Mariana Perota, afirma que os ovos são embalados artesanalmente e são produtos mais frágeis, que demandam mais cuidado tanto no armazenamento quanto no transporte e distribuição, o que significa custo maior. Um exemplo é a entrega dos produtos. Enquanto os chocolates comuns são entregues nos centros de distribuição de cada rede de varejo, os ovos de Páscoa vão direto para cada loja, para evitar danos.

Mariana lembra também a contratação de mão de obra específica para a produção dos ovos e para promoção. "Para se ter uma ideia, a equipe normal de promotores é de 2.000 pessoas, para todos os produtos da Kraft. Nesta Páscoa, contratamos 6.000 promotores", afirma.

A reportagem fez uma pesquisa em Belo Horizonte e confirmou a diferença gritante de preços entre as barras de chocolate e bombons e os ovos de Páscoa. O bombom Serenata de Amor, por exemplo, custa R$ 0,59. Um ovo de 350 gramas, que equivale ao peso de 17 bombons, sai por R$ 30, ou o preço de 51 bombons.
Rede social
Resposta. O post com a comparação de preços entre os chocolates comuns e os ovos de Páscoa se alastrou tão rapidamente na internet que levou a Lacta a publicar uma explicação em seu perfil oficial no Facebook. As imagens mostram chocolates de várias marcas.
 
 
 
Queixa
Consumidor diz não ter alternativa
Mãe de três filhos, a dona de casa Márcia Lacerda procurava, ontem, ovos de Páscoa para comprar. "Por mim, levava caixa de bombom, mas criança gosta é de ovo. Então, vou levar os mais baratinhos", afirmou. Além da diferença de preços entre os ovos e os chocolates comuns, ela reclamou da alta em relação ao ano passado. "Estou achando tudo muito caro", disse. Segundo pesquisa do Mercado Mineiro, os ovos estão 17% mais caros em 2012.

Entre os comentários postados no Facebook, muitos reconhecem que não têm como fugir da tentação dessa época do ano. Raul Moreira perguntou: "Quem quer ganhar uma barra de chocolate na Páscoa ao invés de um ovo? Ninguém. Lei da oferta e procura." Já Jorge Veríssimo escreveu que até gostaria de trocar os ovos pelas barras de chocolate. "Agora, explica isso para os seus filhos", disse. (APP)
 
 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Consumo consciente
 
Consumo consciente é ter em mente os impactos provocados pelo consumo. O consumidor pode, por meio de suas escolhas, maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos dos seus atos de consumo, contribuindo para a construção de um mundo melhor. Em outras palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica um modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
Os 12 princípios norteadores do consumo consciente:
1- Planeje suas compras e não seja impulsivo. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.
2- Avalie os impactos do seu consumo. Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade, em suas escolhas de consumo.
3- Consuma apenas o necessário. Reflita sobre as suas reais necessidades e procure viver com menos.
4- Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.
5- Separe o lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.
6- Use crédito consciente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.
7- Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
8- Não compre produtos piratas ou contrabandeados. Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.
9- Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas sobre seus produtos e serviços.
10- Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.
11- Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática do consumo consciente.
12- Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.
 
Fonte: Instituto Akatu.
O Instituto Akatu é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, criada em 2001, com a missão de conscientizar e mobilizar o consumidor brasileiro para o seu papel protagonista na construção da sustentabilidade.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Ação Dia do Consumidor






O PROCON Contagem realizou uma ação no Dia Internacional do consumidor. O ato ocorreu na Praça Pinheiro Chagas, no Eldorado. Na oportunidade foram tiradas dúvidas dos consumidores, cartilhas foram distribuidas entre os consumidores que passavam e entre os motoristas. Os casos mais graves eram encaminhados à sede do PROCON para o atendimento adequado.
O objetivo foi trazer o PROCON para próximo da população. Objetivo este que foi atendido com louvor pela equipe. A gerente de fiscalização Carolina Fernandes Leite e a chefe de serviços Ayla Lemos, foram incansáveis durante todo o dia, tendo os outros membros da equipe alternado e revezando para os atendimentos. Parabéns a toda equipe pelo excelente trabalho.


















O PROCON Contagem estará sempre próximo ao consumidor.
Endereço: Av. João Cesar de Oliveira, 3481 - Eldorado - Contagem

quinta-feira, 15 de março de 2012

O dia Internacional do Consumidor





O Dia Internacional dos Direitos do Consumidor, comemorado hoje, surgiu em 1983 como uma homenagem à declaração sobre a defesa dos interesses dos consumidores do ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy, feita ao Congresso Americano em 15 de março de 1962.
A coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci, explica que com o discurso, Kennedy queria que o consumidor tivesse direito à informação e à escolha.
Portanto, ele recomendou a partir daí que os governos entendessem a importância desse dia para o cidadão ter seu direito respeitado. É um dia mundial do consumidor, que é um dos pilares na sociedade verdadeiramente democrática.
Para Mariana Ferreira Alves, advogada do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), ainda que simbólica, a data é importante porque “a relação de consumo acontece todos os dias”.
A importância do Dia do Consumidor é conscientizar o consumidor sobre seus direitos. Apesar de termos Código de defesa do Consumidor, que completa 21 anos em 2011, muitos direitos não são respeitados pelas empresas em geral. Por isso, o consumidor tem que recorrer aos órgãos de defesa, mas a Justiça costuma ser um caminho muito penoso para ele. Conhecendo seus direitos, ele evita ser vítima de algum abuso.

O PROCON Contagem realiza, excepcionalmente, hoje o atendimento ao consumidor na praça Pinheiro Chagas, próximo a boate Favorita. Venha saber sobre seus direitos.
                                          

quarta-feira, 14 de março de 2012

VENDA CASADA, VOCÊ SABE O QUE É?



È a prática abusiva de condicionar a venda de um produto mediante a compra de outro produto.

Costuma ser uma prática comum no comércio, principalmente em razão da vulnerabilidade técnica do consumidor. Uma recente modalidade que tem causado danos financeiros ao consumidor é a venda de produtos com seguros ou garantias, sem o seu consentimento ou informação. Funciona assim: O consumidor vai adquirir um produto em determinado estabelecimento, escolhe seu produto, muitas vezes é avisado pelo vendedor que a garantia não é de apenas um ano, prazo mais comum, a garantia informada pelo vendedor pode ser até de três anos, o consumidor pensando ser aquilo uma vantagem, acaba comprando uma garantia sem saber. Quando isso ocorre o valor da garantia é dissolvido nas prestações e o consumidor pensa ser este o valor do produto. Isso ocorre também com seguros residenciais e de automóveis, seguros em caso de desemprego e etc.
Na hora de pagar a compra o consumidor não lê o que está assinando, e acaba por assinar em meio a compra outros tipos de serviços.
É importante ler todos os papéis que você está assinando na hora da compra e sempre questionar sobre a garantia maior que o prazo comum ou sobre a existência de algum seguro.

terça-feira, 13 de março de 2012

Fiscalização para a páscoa


O PROCON realiza neste mês a operação de fiscalização e pesquisa de preços de ovos de páscoa. Devem ser analisados os preços em cada produto e a clareza dos mesmos. Acontecerá também um pesquisa sobre a diferença de preço de um estabelecimento para outro.

Se você for a uma loja em Contagem e verificar que o preço não está claro ou de dificil compreensão fale conosco.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Normas Básicas que todos os fornecedores e prestadores de serviço devem seguir:


ü  É obrigatório aos estabelecimentos comerciais manter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor para acesso do público. Art. 1º da lei 12.291/10.

ü  O estabelecimento comercial deve afixar o endereço e o telefone (151) do PROCON/Contagem, em local de fácil visualização. Lei 11.823/95.

ü  Os produtos deverão conter individualmente informações claras sobre suas características, quantidade, composição, qualidade e PREÇO. Art. 6º, III, do CDC.

ü  Os preços, inclusive as promoções, devem ser claras ao consumidor, de forma que ele imediatamente possa identificar o preço, a quantidade, a qualidade, a origem e a natureza. Ele poderá não ser induzindo ao erro e não será obrigando a fazer cálculos para encontrar o valor final do produto. Art. 36 e art. 37, § 1º e 2º.

ü  O estabelecimento não está obrigado a aceitar o cheque, mas caso aceite não pode exigir do consumidor nenhuma vantagem manifestamente excessiva, como por exemplo, o tempo mínimo de conta (6 meses). Art. 39, V, do CDC e art. 22 do decreto 2181 de 1997.

ü  É vedado ao fornecedor a venda condicionar a compra de um produto com outro. Artigos 39, I da Lei nº 8.078/90 e 12, VI do Decreto nº 2.181/97.

sexta-feira, 9 de março de 2012

A defesa do consumidor
 
 
 
Não é precipitado afirmar que quanto mais o capitalismo se desenvolve mais indispensável se torna um sistema de proteção do consumidor, parte incontestavelmente mais fraca técnica e economicamente na relação de consumo.

Na sociedade de massa, portanto, do consumo em massa, as relações entre consumidores e fornecedores tornam-se cada vez mais impessoais e indiretas, o contrato não é mais negociado, mas de adesão, quer dizer, não é possível mais convencionar as cláusulas que já são previamente elaboradas e impostas e o consumidor apenas “decide” por aceitá-las ou não.
Também quase desaparece a possibilidade de encomendar um bem (objeto) de acordo com vontades individuais, pois, de modo geral a produção é em série (gastasse um pouco mais para elaborar o primeiro item e os custos são reduzidos para a produção dos demais) e da mesma maneira o consumidor apenas “decide” entre objetos expostos no mercado.
Nesta dinâmica de produção em massa é certo que alguns produtos sairão do processo com vícios de qualidade e certamente serão comercializados, portanto, alguns consumidores “premiados” adquirirão estes bens, mas não poderão usufruí-los de acordo com sua expectativa. Da mesma forma, neste contexto, alguns contratos de adesão podem conter claúsulas abusivas ou exigências de obrigações injustas ao consumidor.
É crucial, destarte, que o Estado intervenha para buscar equilibrar as relações de consumo de modo preventivo, cuidando para evitar abusos no mercado e de modo repressivo, exigindo a reparação do consumidor, até mesmo através de indenização, por eventuais danos provocados pelo fornecedor.