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Cuidado com compras a prazo | ||
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Ou seja, à medida
que aumenta o prazo do cheque para compensação, o risco de que ele não tenha
fundos cresce exponencialmente.
De acordo com os
estudos, houve um alongamento nos prazos de recebimento de cheques pré-datados
nos últimos anos.
O aumento da
inadimplência com o passar do tempo pode ser atribuído, de um lado, a uma parte
dos lojistas, que, ao esticar os prazos, não usa metodologias adequadas de
análise de crédito, e, de outro, ao consumidor, que não planeja o seu
orçamento.
O cheque à vista é
um instrumento de pagamento muito seguro. O problema é que muitos lojistas
passaram a confiar no pré-datado como se ele fosse um cheque à vista. Só que os
riscos não são iguais.
O cheque pré-datado
é um excelente instrumento de pagamento, desde que seja tratado pelo lojista
como uma venda a prazo. Isso significa ter métodos para analisar a capacidade de
pagamento do cliente ao longo do tempo. Não basta consultar o primeiro cheque
para saber se a venda é boa ou não. É preciso uma gestão mais técnica dos
cheques.
Quanto ao
consumidor, o que se observa é que, aparentemente, a maioria não faz
planejamento a longo prazo. Quando compra os presentes, no Dia das Crianças, em
outubro, em seis parcelas, ele não costuma parar para pensar que, em dezembro,
haverá mais despesas com o Natal e, em janeiro e fevereiro, terá gastos extras,
como IPVA, uniforme e material escolar. Além disso, não trabalha com a
possibilidade de um imprevisto, como doença ou desemprego.
Fonte: Serasa experian
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quinta-feira, 28 de junho de 2012
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