Rio - A medida estipula comissão de 10% para os prestadores de serviço.
O valor será pago por mês e proporcional ao tempo de duração do
empréstimo. Atualmente, não há limitador para pagamento de comissões, o
que os bancos alegam que pesa nos custos das operações. Hoje, o teto do
consignado está em 2,14% ao mês.
O documento aprovado também determina que a remuneração dos ‘pastinhas’
seja suspensa com a transferência do empréstimo a outra instituição
financeira ou por liquidação antecipada da dívida.
PRAZO PARA BANCOS
“A resolução buscou reduzir o custo do consignado. Em função dos custos
dos chamados ‘pastinhas’, é difícil reduzir os juros. Para baixar, tem
que reduzir o custo. Em função disso é que foi feita a resolução”,
afirmou o secretário de Políticas de Previdência, Leonardo Rolim.
O INSS ainda vai estipular um prazo para que os bancos e as financeiras
conveniadas se adequem à remuneração de 10% dos pastinhas. Instrução
Normativa será publicada nos próximos dias para regulamentar as medidas
aprovadas ontem por unanimidade pelo conselho.
Para evitar mais dívidas
A resolução do conselho visa coibir outro problema que atormenta a vida
dos aposentados do INSS, que é o assédio dos ‘pastinhas’ para que façam
empréstimos consignados. A medida quer evitar fraudes e que os
segurados sejam levados a um endividamento que inviabilize o seu
orçamento. “Queremos evitar o assédio demasiado dos ‘pastinhas’ para
acabar com endividamento e constante renovação dos contratos por prazos
mais longos”, explicou o secretário Leonardo Rolim.
Fonte: O Dia on line
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