segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Ano novo, carro novo!
Dezembro é um dos meses mais esperados do ano: festas e reuniões familiares, presentes e, claro, o décimo-terceiro. Com o orçamento mais folgado, os planos de trocar de automóvel tornam-se reais, ainda mais quando o governo dá uma ajuda extra.
O anúncio de que a redução do IPI para automóveis foi prorrogada até o final do ano aumenta a ansiedade em quem já tinha o sonho de comprar seu carro novo. Mas, começar o ano com um zero quilômetro exige atenção do consumidor para que seu orçamento não “enguice” no meio do caminho.
Ao adquirir um novo veículo, deve-se levar em conta uma série de fatores: desde o valor das prestações no caso dos financiamentos – fique atento às taxas de juros, elas variam muito de um banco para outro! – até os gastos de manutenção que serão realizados, passando pelos impostos e, claro, o consumo de combustível.
À primeira vista, pode não parecer tão importante saber sobre o consumo de combustível, mas o gasto anual para fazer o carro andar pode representar quase 20% do valor do veículo. Por isso é fundamental conhecer bem as características do automóvel que se quer adquirir. Para auxiliar o consumidor nesta tarefa, o Inmetro criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular – PBEV.
Lançado em 2008, o programa mede a eficiência dos automóveis e os classifica segundo suas categorias, fornecendo inúmeras informações ao consumidor, como o consumo de combustível na estrada e na cidade, tudo isso organizado em uma tabela de referência que vai de A (mais econômico) a E (menos eficiente).
A participação das montadoras é voluntária, mas a etiqueta é obrigatória nos veículos que aderiram ao programa. Tem sido uma prática comum a exposição de automóveis sem a etiqueta, ferindo um direito que é seu, consumidor! Por isso, exija dos revendedores que a etiqueta de eficiência energética esteja colada no vidro esquerdo traseiro do automóvel.
Na hora de comprar seu carro, leve em consideração as informações da etiqueta para proteger o seu bolso. Dados comprovam diferenças significativas entre os modelos: ao adquirir o veículo mais econômico, rodando na cidade, com gasolina, em média 12.000 Km por ano, o consumidor gastaria R$ 2.389,57 em combustível. Já com o modelo menos eficiente, nas mesmas condições, o gasto seria de R$ 4.779,13, simplesmente o dobro!
Fonte: Portal do Consumidor
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